Daniel Silveira tinha mandado de prisão em aberto por pensão alimentícia, segundo polícia. Delegado também afirma que ele não possui antecedentes criminais e estava com uma arma no veículo. Defesa da família nega que arma era dele. Daniel Silveira tinha 36 anos
Cedida pela família
O autônomo Daniel Silveira, de 36 anos, morreu após levar um tiro na cabeça da Guarda Municipal (GM) em uma perseguição em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Segundo o delegado Luiz Gustavo Timossi, o homem tinha um mandado de prisão em aberto por dívidas de pensão alimentícia e não possuía outros antecedentes criminais.
O delegado também afirma que uma arma foi encontrada no carro de Daniel e que no boletim de ocorrência registrado pela GM consta que o homem não efetuou nenhum disparo durante a situação. A defesa da família de Daniel nega que ele tivesse armas.
Em nota, a Secretaria de Cidadania e Segurança Pública disse que está realizando o levantamento das circunstâncias envolvendo o caso e já deu início aos procedimentos cabíveis.
O caso aconteceu na noite de terça-feira (14), por volta das 20h, no Bairro Nova Rússia. Veja detalhes mais abaixo.
Durante a perseguição, um guarda municipal ficou ferido. A corporação afirma que foi atropelado por Daniel. Nesta quarta-feira (15), o agente permanece internado em um hospital, sem correr risco de morte.
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Daniel Silveira deixa três filhos crianças.
Após o corpo ser liberado do Instituto Médico Legal (IML), ele será velado na capela da Funerária Princesa. O sepultamento está agendado para às 10h de quinta-feira (16), no cemitério Parque Jardim Paraíso.
Perseguição
Caso aconteceu na noite de terça-feira (14)
Imagem cedida/Repórter Sassá Em Ação
Segundo a GM, Daniel estava dirigindo próximo ao cruzamento da Avenida Ernesto Vilela com a Rua Francisco Otaviano quando guardas municipais tentaram abordá-lo. Segundo a corporação, ele fugiu dos agentes.
“Durante a perseguição, o suspeito tentou atingir a equipe com o veículo, sendo que um agente do Grupo Especial Tático com Motocicletas (GETAM) da Guarda Municipal foi atropelado e ferido. No decorrer da ação, foram realizados disparos de arma de fogo”, informa a GM.
Ainda de acordo com a Guarda Municipal, três tiros foram disparados pelos agentes: dois pelo guarda atropelado e um por outro guarda, que atingiu o pneu do carro.
A perseguição se estendeu por cerca de seis quadras, e terminou após o motorista bater o carro no muro da Escola Municipal São Jorge. Ele invadiu o terreno do imóvel, que fica na Rua Visconde de Porto Alegre.
Investigação
Segundo o delegado Luiz Gustavo Timossi, responsável pelo caso, Daniel foi atingido por um tiro na cabeça.
Considerando o acidente no muro da escola, ele afirma esperar o laudo da necropsia para confirmar a causa da morte, mas diz que “ao que tudo indica, ele morreu em decorrência do disparo”.
“Está sendo instaurado inquérito policial para apurar todas essas circunstâncias, visando identificar como aconteceu essa dinâmica, visando verificar a existência de legítima defesa ou até mesmo homicídio culposo ou doloso – isso tudo vai ser apurado. O que temos são, por enquanto, informações preliminares, repassadas pela Guarda, e é papel da investigação apurar todas as circunstâncias desse fato pra se definir o que aconteceu”, ressalta.
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