7 pessoas são presas em operação contra organização criminosa suspeita de cometer homicídios após decisão em ‘tribunal paralelo’ no PR, diz polícia

Dois alvos da operação não foram localizados. Eles também são suspeitos de tráfico de drogas. Crimes envolviam crueldade para impor ‘respeito’ entre os membros, diz polícia. 7 pessoas são presas em operação contra organização criminosa suspeita de pelo três homicídios com requintes de crueldade no Paraná
Polícia Civil/PR
Sete pessoas foram presas em uma operação nesta quinta-feira (16) contra uma organização criminosa suspeita de pelo três homicídios com requintes de crueldade na cidade de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, de acordo com a delegada Yasmin Espicalsky.
Ela afirma que os crimes estão ligados ao tráfico de drogas e que ocorriam após decisão em “tribunal paralelo” como forma de intimidação aos demais membros da organização para que não descumprissem as “normas” do grupo criminoso.
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“Eles não estavam fazendo justiça e sim impor uma forma de punição para aqueles que descumprem com as normas deles. Quem entra nessa organização criminosa, fica a mercê desse tipo de julgamento e é exatamente isso que eles querem mostrar para a sociedade”, disse a delegada.
“Tanto é que quando jogaram eles (membros mortos do grupo) nos terrenos, jogaram eles amarrados, com o olho rasgado, então eles têm isso com forma de intimidação. […] Organização criminosa envolvida no narcotráfico e a forma de intimidação são esses crimes de homicídio”, destacou Espicalsky.
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Os mandados foram cumpridos em Foz do Iguaçu, Toledo e Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado, e em Guaratuba, no Litoral. Outros dois suspeitos não foram localizados e são considerados foragidos. Nove mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
Entre os alvos, estão uma mulher e dois homens presos nesta quinta (16), entre eles o “chefe” da quadrilha. Outros dois homens e uma mulher já estavam detidos, segundo a polícia.
Cerca de 50 policiais entre civis e militares participaram da ação.
Investigação
As investigações tiveram início após três homicídios em julho de 2024. O primeiro caso, foi de uma mulher usuária de drogas e que foi brutalmente assassinada por um casal, membro da organização criminosa. Na sequência, eles foram mortos após passarem por “tribunal do crime”.
“Posteriormente, o casal também foi morto após ter sido julgado por um ‘tribunal do crime’. [homem] por exemplo, foi encontrado sem os olhos, um ato de violência que serve como estratégia de intimidação. Os detalhes revelam a brutalidade dessa organização”, disse a delegada.
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