Após 14 dias de espera, bebê de Sarandi com problema grave no coração consegue vaga para cirurgia

Família conseguiu uma liminar da Justiça determinando que a bebê fosse transferida até esta quinta-feira (8). Curitiba e Londrina estão sem vagas em UTI neonatal
A recém-nascida Alice Luna de Medeiros Lopes, que estava há 14 dias aguardando uma vaga em uma UTI Neonatal em Maringá, no norte do Paraná, será transferida para um hospital de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
Ela aguardava a vaga para realizar uma cirurgia cardiovascular. A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (9) pela Secretaria de estado da Saúde (SESA). A previsão é de que a transferência aconteça ainda nesta sexta.
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A bebê nasceu no dia 26 de julho no Hospital Universitário de Maringá. No dia seguinte, precisou ser transferida para a UTI após a descoberta de um problema grave no coração.
Ao g1, a mãe de Alice, Andreia de Medeiros, comemorou a liberação da vaga e fez planos para o futuro.
“Eu estou muito feliz por ter saído a vaga. Agora, estou pedindo a Deus para correr tudo bem com a cirurgia, mas tenho fé que dará tudo certo e logo logo vou poder estar com ela em meus braços e ir para casa”, disse.
Cardiopatia complexa
De acordo com os médicos, Alice tem cardiopatia complexa, uma malformação na estrutura e vasos do coração, o que acaba comprometendo o bombeamento do sangue para o organismo.
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No caso da bebê, o tratamento é por meio de cirurgia e o procedimento pode ser realizado em Curitiba ou Londrina.
Diante da demora em conseguir a transferência, a família conseguiu na Justiça uma liminar que determinava que a transferência da bebê para uma das cidades fosse feita até a quinta-feira (8).
A RPC entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) nesta quinta-feira (8) para verificar a situação das vagas em UTI neonatal.
Em nota, a SESA informou que a paciente estava aguardando disponibilidade dentro das prioridades terapêuticas e que, no momento, todos os leitos estavam ocupados.
Ainda no documento, a secretaria alegou que as demandas são atendidas de acordo com a prioridade de cada caso, mas que nenhum paciente estaria desassistido.
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