Suspeito de vender ingressos clonados de show do Coldplay é solto após pagar fiança de R$ 10 mil, diz polícia

Jovem de 23 anos estava preso em Irati desde a última semana; ele vai responder em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica. Segundo polícia, mais de 10 pessoas foram vítimas do suspeito. Justiça solta suspeito de clonar ingressos do Coldplay
Um jovem preso suspeito de vender ingressos clonados para um show da banda britânica Coldplay foi solto na tarde desta segunda-feira (24) depois de pagar fiança de R$ 10 mil, de acordo com a Polícia Civil. Ele estava detido em Irati, na região central do Paraná.
Conforme as investigações, mais de 10 pessoas foram enganadas por ele.
Ainda segundo a polícia, o jovem vai responder em liberdade desde que cumpra com medidas cautelares, entre elas uso de tornozeleira eletrônica. Também estão previstas:
proibição de frequentar bares, boates e estabelecimentos similares;
recolhimento domiciliar no período noturno das 22h às 6h do dia seguinte e durante fins de semana e feriados;
obrigatoriedade de comparecimento mensal em Juízo, para informar e justificar atividades.
De acordo com a corporação, o jovem é estudante de direito e já foi estagiário no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Em redes sociais, ele passou a ostentar viagens depois dos golpes.
Homem é preso suspeito de vender ingressos clonados de show do Coldplay para mais de 10 pessoas
Arquivos Cedidos/Polícia Civil
Investigação
Segundo a polícia, o homem anunciava os ingressos e, para dar credibilidade e convencer os compradores, enviava o próprio RG e comprovante de endereço.
Contudo, quando os fãs chegaram no dia do show no estádio Couto Pereira, em Curitiba, acabaram barrados com o sistema emitindo alerta de que os ingressos já tinham sido utilizados.
“A investigação continua para saber se existe a participação de outras pessoas, ou se ele agiu sozinho. Suspeitamos que ele tenha ido ao show, chegado antes de todas as pessoas para as quais vendeu os ingressos clonados, chegando a dizer que iria devolver o dinheiro de algumas delas, dizendo que era estudante de direito, e sabia como cobrar alguém.”
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