Jonathan Cardoso da Silva teve prisão em flagrante convertida em preventiva. Para juíza, ele agiu com ‘ exacerbada violência’. g1 tenta identificar defesa dele. Jonathan Cardoso da Silva, homem de 27 anos que é suspeito de matar a esposa grávida de três meses a facadas na frente da filha de dois anos do casal, também responde por violência doméstica contra uma ex-companheira.
A informação consta no documento que converte a prisão em flagrante dele em preventiva, devido ao caso de feminicídio.
O crime aconteceu na quarta-feira (28) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, e vitimou Renata dos Santos Lourenço, de 26 anos. Horas depois, o pai de Jonathan foi morto e duas crianças ficam feridas em um ataque de retaliação pelo assassinato, segundo a polícia. Relembre detalhes abaixo.
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Vítima foi identificada como Renata dos Santos Lourenço, de 26 anos
Cedida pela família
“O modus operandi empregado, aliado à notícia de possível reiteração criminosa, demonstra, em princípio, periculosidade e exacerbada violência empregada contra mulher, na forma da Lei nº 11.340/06 – o que revela, portanto, a necessidade de manutenção da prisão para garantia da ordem pública”, cita a juíza Alessandra Pimentel, responsável pela decisão.
A magistrada também ressalta que Jonathan possui passagem na polícia por outros crimes e já foi condenado por roubo, por exemplo.
“Custodiado responde, atualmente, por suposto crime de lesão corporal cometido em face de outra ex-companheira”, complementa.
O processo é de 2020 e tramita em sigilo no judiciário. O g1 questionou o Ministério Público (MP-PR) e o Tribunal de Justiça (TJ-PR) do Paraná sobre o andamento do processo e aguarda retorno.
O g1 tenta identificar a defesa de Jonathan Cardoso da Silva.
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Feminicídio
Mulher grávida é morta a facadas e principal suspeito é o marido, diz delegado
Renata dos Santos Lourenço, de 26 anos, foi morta a facadas na frente da filha na manhã de quarta-feira (28), na Vila Coronel Cláudio.
O principal suspeito de cometer o crime é o esposo dela, Jonathan Cardoso da Silva.
Segundo familiares da vítima, o casal mantinha um relacionamento havia cerca de cinco anos e estava tendo brigas frequentemente nos últimos meses.
O delegado Luiz Gustavo Timossi afirma que o marido de Renata tinha passagens pela polícia, por crimes como homicídio e tráfico de drogas, e que as atividades ilícitas dele eram alguns dos motivos das discussões do casal, além de ciúmes, por exemplo.
O policial também conta que na manhã de quarta Jonathan enviou mensagens a familiares de Renata afirmando que ela não estava bem de saúde – e que quando a família chegou à casa, a mulher estava morta e o homem não estava mais na casa.
A gestante foi atingida por pelo menos cinco facadas na região do pescoço e do tórax e também tinha ferimentos na face, conta Timossi.
A faca foi encontrada ao lado do corpo, quebrada em três partes.
Segundo a polícia, na residência também foram encontrados pacotes de maconha e apetrechos comumente usados para tráfico, como uma balança, por exemplo.
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Crime aconteceu na Vila Coronel Cláudio, no Bairro Uvaranas
RPC
Retaliação
Na tarde de quarta-feira (28), horas após o crime, o pai de Jonathan foi morto a tiros durante um ataque de retaliação pelo feminicídio. As informações são da Polícia Civil.
Segundo a corporação, duas crianças de 2 e 3 anos de idade também foram atingidas pelos tiros e ficaram feridas.
A polícia explica que três pessoas atacaram a residência após descobrirem que Jonathan estava na casa. Ele conseguiu fugir, mas foi preso meia hora depois.
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